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O Templo dos Guerreiros

~ A harmonia entre o corpo, a mente e o espírito faz manifestar forças poderosas no ser humano.

Arquivos Mensais: janeiro 2016

O perdão é um bom remédio

20 quarta-feira jan 2016

Posted by danilovprado in Uncategorized

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Reproduzo abaixo, integralmente, o interessante e belo texto da revista Seleções do Reader’s Digest, por tratar de tema de interesse geral, com a abordagem de aspectos científicos. Por isso, Recomendo a leitura para pessoas que passam por alguma dificuldade.

Destaquei em negrito os pontos que considero mais importantes.

Boa leitura!

O perdão é um bom remédio

Por Lia Graiger – Seleções do Reader’s Digest – janeiro de 2016 – páginas

63 a 67

Durante semanas, Karsten Mathiasen, 40 anos, foi dominado pela fúria. Meses antes, a mulher desse diretor de circo dinamarquês o abandonara para morar com outro homem. Cheio de ódio pelo novo companheiro da mulher, ele passava as noites acordado, com uma crescente dor de estômago e pensamentos raivosos rodopiando na cabeça. Começou a beber à noite para conseguir dormir.

Finalmente, foi a preocupação dos dois filhos pequenos que convenceu Karsten a conhecer esse homem de quem sentia tanta raiva.

Quando os dois se encontraram num café de Copenhague, Karsten percebeu que perdoaria o novo parceiro da mulher. Em vez de uma xícara de café, os dois tomaram várias e passaram  horas conversando.

Na volta para casa, Karsten se espantou ao perceber que a tristeza e raiva tinham sumido. Mais do que isso: ele se sentia fisicamente bem pela primeira vez em meses. Dormiu como um bebê naquela noite e acordou com a mente clara e o corpo relaxado.

“O perdão foi um grande presente que dei a mim mesmo”, diz Karsten.

Costumamos pensar no perdão como algo que fazemos pelo bem dos outros., mas novas pesquisas mostram que não é bem assim.

“Quem se dedica ao perdão passa por alterações de fisiologia”, diz o Dr. Robert Enright. Fundador do International Forgiveness Institute (Instituto International do Perdão) e autor dos livros O poder do perdão, The Forgiving Life (A Vida que perdoa) e 8 Keys to Forgiveness (8 segredos do perdão), ele pesquisa a força do perdão há três décadas. “O perdão ajuda o indivíduo a se livrar da chamada raiva tóxica”, diz ele. “O tipo de raiva que pode literalmente matar”.

Num estudo publicado em 2009 na revista Psychology and Healt, Enrighte sua equipe examinaram o efeito do perdão sobre a saúde de pacientes cardíacos. Eles verificaram que os participantes que perdoavam melhoravam de forma significativa o fluxo de sanguíneo no coração, mesmo após quatro meses do ato de perdoar.

Em termos fisiológicos, esses achados fazem sentido. Quando pensamentos de raiva e vingança invadem o cérebro, as duas metades do sistema nervoso autônomo se ativam ao mesmo tempo: tanto a simpática, que nos estimula, quanto a parassimpática, que nos acalma. Pense na primeira como o pedal do acelerador do carro e na segunda como o freio. O que acontece quando se pisa com força no freio ao acelerar? O carro vai seguir aos solavancos, e são essas as mensagens confusas e estressantes recebidas pelo corpo e pelo coração de quem vive ressentido.

E não é só o coração que pode se curar. Um estudo de 2011 apresentado à Sociedade de Medicina Comportamental, nos Estados Unidos, mostrou que o perdão ajuda a aliviar a insônia, e outro estudo realizado no Centro Médico da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, também nos EUA, verificou que o perdão pode fortalecer o sistema imunológico de portadores do HIV. A cada ano que passa, novas pesquisas revelam que perdoar ajuda a curar muitas coisas, desde a insônia até, talvez, o câncer.

A vida de Rosalyn Boyce desandou em 1999 quando um homem invadiu sua casa em Londres e a estuprou enquanto sua filha de 2 anos dormia no quarto ao lado. Três semanas depois, o criminoso, um estuprador contumaz, foi preso e condenado a três penas de prisão perpétua.

Para Rosalyn, no entanto, o pesadelo não acabou. A lembrança do ataque enchia a sua cabeça o tempo todo, e ela foi forçada a se mudar da casa da família para fugir das recordações. Comer ficou impossível. Os médicos diagnosticaram depressão reativa e transtorno de estresse pós-traumático e lhe receitaram Prozac e tranqüilizantes. Ela começou a tomar uma garrafa de vinho por noite para esquecer.

Quando a saúde física e mental se deteriorou, Rosalyn percebeu que tinha de se curar. Com estudo e terapia, descobriu que o único caminho era perdoar o agressor. “Para mim, perdoar significava não sentir mais nenhum vínculo com o estuprador e me libertar do crime”, escreve ela. “Depois que escolhi entender o perdão nesses termos, um fardo imenso me foi tirado.”

Em julho de 2014, por meio de um programa de justiça restaurativa, Rosalyn finalmente conseguiu visitar o estuprador e então perdoou. “Depois, fiquei eufórica”, conta ela. “Não penso mais no estupro. Ele sumiu como fumaça.”

Pouca gente entende o perdão melhor que Marina Cantacuzino. Ex-jornalista, Marina é fundadora e diretora do Forgiveness Project (projeto Perdão), um site na Internet e uma série de exposições com histórias pessoais no mundo inteiro, inclusive a de Rosalyn, para explorar os limites e as possibilidades do perdão. “Perdoar não é concordar nem desculpar” explica a britânica, desfazendo o mito de que perdoar significa dizer que o acontecido foi aceitável. Outra concepção comum e errada é que o perdão exige reconciliação com o ofensor; não, não exige. É possível perdoar e não retomar o relacionamento. Na verdade, o perdão exige uma reconfiguração do passado para que se possa ver o incidente e o ofensor através de uma lente mais ampla, com mais compaixão.

Marina Cantacuzino também diz que oferecer perdão não significa abrir mão do direito de justiça. É possível perdoar alguém que terá de ir preso ou pagar pelo que fez. Na verdade, uma de suas definições favoritas de perdão veio de um presidiário: “Perdoar é abandonar toda esperança de um passado melhor.”

Depois de mudar da Inglaterra para o Líbano em 1966 e ver o país se dilacerar em 15 anos de guerra civil, Alexandra asseily, incrédula, se sentiu arrasada pela capacidade de violência da humanidade.

“Eu precisava perdoar as pessoas que destruíram o lugar lindo que era o Líbano”, diz a psicoterapeuta. Ela decidiu conversar com homens que tinham sido combatentes violentos no conflito. “Quando consegui vê-los como seres humanos e não como monstros, percebi que passara no meu próprio teste.”

Em 1984, ela ajudou a fundar o Centro de Estudos Libaneses da Universidade Oxford, na Inglaterra, onde se esforça para promover o perdão como ferramenta de paz e cura. Em seu trabalho, Alexandra diz que é comum encontrar pessoas que adoeceram. Ela descreve uma mulher de Roma que passou muitos anos ao lado do marido infiel e hoje está morrendo de câncer. “Ela é amarga, e acho que se corroeu por dentro”, diz Alexandra, que admite que a relação entre raiva e câncer ainda não foi cientificamente demonstrada.

Mas talvez não seja assim por muito tempo. Robert Enright se uniu ao oncologista eslovaco Pavel Kotou’ek num estudo para determinar se o perdão pode ajudar na batalha contra o câncer. Kotou’ek diz que tratou muitos casos na Eslováquia e na Inglaterra em que a amargura do paciente parecia paralisar o sistema imunológico. “Há fortes indícios de que, se melhorarmos o perfil imunológico do paciente de câncer, conseguiremos controlar a doença.”

O estudo será realizado em toda a Europa pela entidade Myeloma Patients Europe, que oferecerá aos pacientes a terapia do perdão além de tratamentos convencionais, como quimioterapia, radioterapia e transplantes de medula óssea e células-tronco.

Para Azaria Botta, 33 anos, uma auxiliar de ensino de Vancouver, no Canadá, o rompimento com uma das melhores amigas abriu os olhos para o poder curativo do perdão. No verão de 2004, com uma de suas amigas mais antigas, Azaria partiu numa viagem pela Europa de mochila às costas. As duas moças, empolgadas, deram início à viagem e percorreram o Reino Unido antes de chegar a Paris. Foi lá que a amiga de Azaria anunciou que faria um passeio romântico de uma semana com um jovem mochileiro colombiano.

Azaria ficou chocada e furiosa. Passou a semana sozinha em Paris, cheia de raiva e desapontamento. Também sofreu estranhas dores de cabeça e de barriga. Azaria continuou a ferver de raiva depois que a amiga voltou a Paris e lhe pediu muitas desculpas.

No retorno a Vancouver, a raiva de Azaria não a abandonou – nem as dores de cabeça e de barriga. Só quando a amiga implorou desculpas e as duas se reconciliaram aos prantos, a cabeça de Azaria parou de doer e seu apetite voltou. Foi então que ela ligou os pontos: a raiva a deixara doente. “Eu me senti mais leve”, diz Azaria. “Desistir daquela raiva foi o primeiro passo.”

Os especialistas são inflexíveis: não existe um caminho específico para o perdão. “É diferente para cada um”, alerta Marina Cantacuzino.

Com o passar dos anos, alguns se sentem desgastados pelo ódio e pelo medo e decidem mudar. Outros, segundo ela, conhecem alguém parecido com o ofensor ou assistem a um programa de televisão que os leva a pensar na situação de um jeito diferente.

Robert Enright concorda que o perdão pode assumir muitas formas, mas, no aspecto mais básico, perdoar é oferecer bondade a quem nos feriu.

“O perdão pode assumir a forma de respeito, de retornar um telefonema ou dizer a outra pessoa uma palavra gentil sobre o ofensor”, explica ele. “O paradoxo é que, quando temos misericórdia de quem não a teve conosco, nos curamos emocional e, às vezes, também fisicamente.”

Continuação do CAPÍTULO 1 – OS FUNDAMENTOS DO TEMPLO DOS GUERREIROS

08 sexta-feira jan 2016

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Fortalecer as boas intenções

Há dois mil anos prevalecia a lei de Talião, era “dente por dente, olho por olho”.

Até que Cristo, em território completamente hostil, pregou que “se lhe derem uma bofetada numa face, ofereça a outra face”. A revolução estava iniciada no mundo ocidental.

Outras culturas, mesmo antes de Cristo, também já pregavam a não violência. Porém, mudanças de comportamento, que destoam dos costumes, não são praticadas sem uma boa preparação.

A prática de alguns atos precisa de ambiente próprio. Perdoar, por exemplo, nasce de uma decisão pessoal, que pode ser tomada no ambiente adequado dos espaços sagrados, construídos pelo homem ou pela natureza, os quais incentivam a reflexão e a tomada da decisão.

Os comportamentos sociais não podem ser mudados abruptamente, porque causam conflitos, tal a estranheza dos atos, que provocarão repulsa nas pessoas que não estão acostumadas a eles.

No passado remoto, a maneira encontrada pelas pessoas para planejar secretamente seus atos eram as reuniões. Os encontros precisavam acontecer às escondidas, para evitar a repressão. Mesmo quando havia boas intenções, as perseguições ocorriam.

Ao buscar os bons propósitos, naturalmente Deus era invocado para proteger aquelas pessoas. Os rituais eram sagrados, os locais também eram abençoados. Assim, o fortalecimento das boas intenções acontecia.

O efeito e as consequências positivas das práticas em templos eram frequentes, assim como acontece hoje. Portanto, quem deseja se fortalecer para alcançar seus ideais precisa de ambiente adequado, seja na própria residência ou em outros locais reservados para tal finalidade.

Aproximar o homem de Deus

Há uma corrente de pensamento que apregoa que cada ser vivo, cada molécula e partícula deste universo é uma parcela de Deus.

A nós, humanos, com o dom da inteligência, foi reservado um espaço interior, no qual Deus habita. Ou seja, Deus está presente em cada um de nós porque somos uma parcela Dele.

Se Deus está em nós, nosso corpo é um templo, porque o sagrado vive em nosso interior.

Muitas culturas pregam que não precisamos procurar por Deus fora de nós. Basta termos a prática da oração e da meditação para fazermos contato com o divino.

Cada um de nós tem uma consciência que não nos dá a plenitude de nosso ser, pois é comum termos reações que não conhecemos.

Arrependemo-nos de coisas que fizemos. Temos comportamentos irracionais e adotamos, às vezes, estilo de vida que nos faz mal.

Segundo o neurocientista Daniel Eagleman, no livro Incógnito, Editora Rocco, 2011, o ser humano vive sem se conhecer. Diz ele que o autoconhecimento é utópico, pois é o nosso inconsciente que rege a nossa vida.

É preciso acreditar, no entanto, que temos boa parcela de controle sobre nós mesmos e procurar sempre o autoconhecimento.

Parece haver mesmo algo muito estranho em nossas vidas. Muitas vezes percebemos que somos guiados de forma contrária à nossa vontade, tanto para o bem quanto para o mal.

Procuramos escolher com critérios. Muitas vezes acertamos, outras vezes erramos. Temos uma consciência e um inconsciente que nos leva a decidir.

Algumas pessoas argumentam que se Deus estivesse presente em nosso interior não cometeríamos erros e seríamos sempre bons.

Por que não conseguimos ser bons sempre? Por que erramos?

Erros e acertos fazem parte do propósito de Deus para que encontremos o equilíbrio de que necessitamos. Dessa forma, poderemos evoluir o nosso espírito.

Há um permanente equilíbrio de forças no universo. Por isso, o bem e o mal estão sempre em conflito. E quem vence? Às vezes o bem, às vezes o mal.

Por mais que nos esforcemos para ser 100% bons nunca conseguiremos esse ideal. Até mesmo porque podemos pensar que fazemos o bem a determinada pessoa, mas essa pessoa pode achar que não a ajudamos.

Conta-se que um velho índio disse ao neto: “dentro de mim vivem dois lobos, um bom, compassivo, tolerante e bondoso; e outro lobo, perverso, egoísta e traiçoeiro. E qual deles ganha? perguntou o neto. Aquele que mais alimento, respondeu o avô”.

Assim somos nós, alimentamos nossas tendências de bondade ou maldade, mas não temos total controle sobre elas.

O estímulo às boas práticas deve ser constante em nossas vidas. Cada vez que tentamos ser melhores, engrandecemos a humanidade e a nós mesmos.

Não sejamos colaboradores do mal. Se não acertarmos, teremos a oportunidade de nova chance e assim não incentivaremos o mal.

Apesar do eterno conflito interior do homem, nosso corpo pode ser considerado um templo. Devemos, por isso, tentar nos aproximar de Deus, respeitando nossos limites físicos, tratando bem cada órgão e membros corporais.

Como quase ninguém enxerga nosso corpo como um templo, vivemos sem nos preocupar de que nele existe ainda, uma mente e um espírito, que se interagem e determinam o nosso modo de viver.

CAPÍTULO 1 – OS FUNDAMENTOS DO TEMPLO DOS GUERREIROS

06 quarta-feira jan 2016

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Por que o título “O templo dos guerreiros”?

Templos são locais sagrados, usados para a introspecção humana e onde tentamos ficar mais próximos de Deus.

Por serem ambientes sagrados, ao entrar em templos, os seres humanos procuram deixar para trás ou abandonar todos os sentimentos menores, como a inveja, a ira, a cobiça entre outros impulsos humanos que são condenados ou reprovados socialmente.

São usados também como forma de preparação para a perda da vida, para que o nosso espírito fique em harmonia com o universo e livre de pesos na consciência.

Os locais sagrados, de qualquer credo, têm a finalidade de facilitar a nossa passagem para a próxima vida, independente da crença de cada um, seja na reencarnação ou no paraíso.

Todos os povos, de todas as raças e culturas, em todas as épocas, ergueram e continuam construindo altares em ambientes sagrados. Dessa forma, tentam manter contato com Deus e preparar para deixar este mundo.

A evolução humana está diretamente relacionada à prática religiosa dentro de templos, por serem terrenos neutros, em que se destacam a compaixão, a bondade, o desejo de melhorar o espírito humano entre outros propósitos pacíficos e altruístas.

A vida humana na terra teria um grau de sofrimento imensamente maior, não fosse o freio moral que se manifesta em diversos templos pelo mundo afora. Muita maldade é eliminada ou abrandada a partir de reflexões ali feitas.

Inúmeras decisões foram e ainda são tomadas na pausa que o ser humano permite para si nesses ambientes de reflexão e de reconciliação com Deus.

Não é possível quantificar quanta maldade foi eliminada deste mundo a partir de decisões individuais tomadas dentro de templos, nas quais prevaleceu o bom senso. É provável que até guerras tenham sido evitadas.

O certo é que, em vários momentos de festejos, os povos de muitas culturas recorrem a rituais de agradecimento em seus locais próprios e sagrados.

Pode-se afirmar, enfim, que os templos possuem três funções importantes: a) diminuir e controlar os sentimentos de maldade intrínsecos aos seres humanos; b) fortalecer as intenções das pessoas de melhorar o comportamento social, de maneira a fazer caridade e praticar a bondade; c) aproximar o homem de Deus.

Diminuir e controlar os sentimentos do mal

Nossa bagagem genética é impregnada de instintos primitivos, que não podem ser separados, dissociados de nosso comportamento.

A competição, a vingança, os desejos de poder sem escrúpulos não serão nunca afastados de nossas vidas, porque também cumprem o papel de evoluir os seres humanos.

Há estudiosos que defendem que sem o terrível sentimento de vingança o homem não teria sobrevivido e a raça humana teria sido extinta na terra.

A extinção humana ocorreria porque no afã de vingança, o cérebro procura evoluir para encontrar recursos e estratégias, ou seja, haveria estímulos à inteligência.

De fato, a segunda grande guerra mundial foi motivada, entre outros fatores, pela humilhação de um povo na primeira guerra mundial. Havia um desejo de desforra de uma nação, que infelizmente foi liderada por um louco cruel.

Os benefícios do conflito mundial, no entanto, são indiscutíveis. Não que a guerra fosse necessária, longe disso. Feito o estrago em grandes proporções, aconteceram mais rapidamente as evoluções tecnológicas dos dias atuais, como a internet, por exemplo.

O papel de equilíbrio veio, em grande parte, do perdão dos povos vencedores do pior conflito de todos os tempos. Houve a reconstrução de um país, os governos procuraram e ainda buscam a paz.

Hoje em dia há recursos de negociação e nunca houve tão poucas guerras na terra como atualmente.

As antigas conquistas de território e de poder cederam o lugar para as conquistas de mercado, que fortalecem a produção e a riqueza, e também incentivou conquistas ideológicas. A democracia se fortaleceu.

Talvez em nenhuma outra fase da história do homem, como aconteceu na segunda grande guerra, tivesse havido tantas orações e tanta frequência aos templos.

O sofrimento conduz naturalmente as pessoas a procurarem o contato com Deus. Há anseios de purificação da alma. O perdão dos erros é buscado com mais intensidade.

Os templos, em épocas de crise, possuem valor ainda maior. Quanta energia foi direcionada para que a paz acontecesse no século XX.

A paz veio com o sacrifício de muitas vidas, com as lutas e dores de milhões de pessoas que não conseguiram sobreviver ou foram mutiladas.

O equilíbrio entre as forças do mal e do bem passou necessariamente pelas orações, dentro de igrejas, mesquitas, templos budistas, altares erguidos nas próprias residências e até em locais de trabalho. Mas surtiu efeitos positivos.

O homem se aproxima mais de Deus, e mantém cada vez mais dominados seus instintos perversos e primitivos toda vez que ora com a intenção de ter a alma limpa. Isso acontece em locais reservados e próprios, como os templos.

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